Notícias

Voltar para Notícias

1º fim de semana do Rock in Rio 2022 tem 70 toneladas de resíduos recolhidos para reciclagem

O Rock in Rio 2022 montou uma força tarefa envolvendo marcas e prestadores de serviços para garantir a edição mais sustentável de todos os tempos do Festival. Para isso, ele contratou cooperativas de catadores para a operação, que serão beneficiadas não só com a venda do material, mas também remuneradas pelo serviço ambiental prestado. Aliado a isso, tem-se a utilização da tecnologia blockchain fornecida pela parceria formada entre a Startup Reutiliza Já e a Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT), garantindo rastreabilidade dos resíduos. Na Cidade do Rock, os resíduos gerados são os provenientes do público; e os materiais gerados pelas marcas presentes no evento, que são separados e organizados por cada uma delas para coleta e destinação final.

Somente no primeiro fim de semana do Festival, segundo a Startup, foram recolhidas mais de 70 toneladas de resíduos recicláveis aproveitáveis. Dentre eles, 40.607 quilos de plástico e 20.215 de papelão. Além disso, foram recuperados 7.668 quilos de alumínio e 1.963 quilos de vidro. Este resultado equivale a 366, 625 árvores poupadas e uma economia de 535,34 m³ de água, o que é equivalente a 3965,5 banhos de 15 minutos; além de 367,9 MWh de energia, análoga ao consumo de 153,29 casas por ano.

“A disponibilidade de informação e de latas de lixo recicláveis pelo Rock in Rio ajuda a despertar para a consciência coletiva. A partir dali, entramos com a tecnologia com a parceria do trabalho dos catadores e da ANCAT, que é fundamental na escalabilidade e implantação desse processo, gerando dados confiáveis com o rastreio dessa cadeia até o retorno para a sociedade, cumprindo a lógica da economia circular. Acho que o Rock in Rio Brasil 2022 está cumprindo esse trabalho de forma inédita”, explica Humberto Bahia, fundador e CEO da startup Reutiliza Já.

Na Cidade do Rock, os resíduos pós-consumo gerados pelo público são coletados pela Comlurb e encaminhados para serem separados e contabilizados pelas Cooperativas Recicla Mais, Cooper Ecológica e Coopama. A triagem do material será por marca/produto parceiros do evento para que sejam rastreadas até a sua reciclagem na indústria, registrando de ponta a ponta a economia circular da ação. No total, são 80 trabalhadores cooperados envolvidos na iniciativa que integra 350 beneficiários diretos. De acordo com Roberto, Rocha, Presidente da Associação, o trabalho dos catadores (as) aliado a tecnologia blockchain permite que cada material descartado no evento seja acompanhado e encaminhado para o destino certo.

“A prestação do serviço é realizada dentro dos mais rigorosos controles de qualidade e de acordo com as especificações técnicas estabelecidas pelos órgãos competentes na logística reversa de resíduos recicláveis, satisfazendo todas as exigências legais previstas, além de promover protagonismo dos catadores (as) dentro da economia circular e das exigências do ESG, contribuindo para a geração de renda e valorização profissional”, conclui o presidente da Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis.

foto: Pedro Garrido

Compartilhe este conteúdo

Voltar para Notícias